Capítulo 12 – [By:
SakieMisawa] – De volta ao mundo humano.
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Como já era tarde, o Imperador com dificuldades em perceber
o que era moda, convidou-nos a passar a noite no palácio. Comparando o palácio
com a casa onde estamos, no palácio teríamos muito melhores condições. Por
isso, aceitamos.
Sakie – áww, uma noite no palácio , GREAT ! – espreguicei-me
lentamente – Pode ser que me calhe um quarto tãããããããão longe dos rapazes que
já nem consiga ouvir o ressonar deles * wink *
Tamahome - Eii, até
parece – fez uma cara de mau.
Sakie – Ai não ? Ei de por uma gravação, ó, espera, vocês
nem isso sabem o que é !
De seguida apareceram os cavaleiros, com quem,
definitivamente não me queria meter, apesar de aqueles ‘focinhos’ darem vontade
de rir na cara deles, mas enfim. Controlo Sakie, controlo.
Eles passaram por mim, e olharam-me de lado. Tive vontade de
dizer umas quantas coisas , mas pronto.
Hotohori – Bem, as feiticeiras ficam neste quarto,
juntamente com a Lizz.
Sakie – Importa-se de nos parar de tratar por ‘as
feiticeiras’ ? – fitei-lhe os olhos por um momento. – Eu tenho nome sabe ?
Sakie, Sakie Misawa ! Estou farta que tanto o senhor e os seus guardas
asquerosos nos olhem de cima a baixo, e quando falam de nós, sussurram e
chamam-nos de feiticeiras. Têm algum problema quanto a isso ? Olhe,
sinceramente ! – Não me apeteceu dizer nada, estava cansada, queria sair dali.
Queria voltar ao mundo humano, onde ao menos o meu segredo estava mantido.
Desumi – Sakie-tan, espera !
Lizz – Acho que .. vou com elas.
Elas entraram no nosso respectivo quarto e encontraram-me
sentada, numa espécie de varanda antiga que o nosso quarto tinha. Estava fixada
na lua. Será que , estávamos mesmo a ver a lua que eu tão bem conhecia ? Ou
seria outra coisa qualquer, brilhante ?
Lizz – Como dizer isto .. Hum, Sakie-chan, exaltaste-te um
pouco lá atrás.
Desumi – Pois .. Mas não deixou de ter razão ! Irrita . –
pelos vistos a minha prima estava tão irritada quanto eu.
Levantei-me.
Sakie – Tive uma ideia ! * jumps *
Lizz – O quê ?
Sakie – Eu vou levar-nos de volta ao mundo humano, e não há
mais conversa !
Desumi – Aww, estás a pensar usar ‘aquilo’ não é ? Esperta
..
Lizz – Eii, vamos com calma, já me perdi !
Corri lá para fora para falar com a Loira e com os outros.
Sakie – Pessoal, a Sakie-chan vai levar-vos para casa ! –
sorri.
Poppy – Claro, depois de tanto tempo aqui, veio-te uma
brilhante ideia para nos tirar desta espelunca ?
Sakie – Shiu shiu , é verdade , lembrei-me de algo que nos
pode tirar daqui. Durante umas horas pelo menos.
Yukito – Vamos lá a acalmar os cavalos ó menina.
Sakie – Desculpa mas não gosto de esperar. - * tongue out *
- mas hoje, como estou especialmente amigável – fui interrompida.
Hotohori -
* cof cof *
Sakie – Bem
.. Agora estou ! Podes dizer o que queres Yu-chan !
Yukito – Y-Yu-chan ? Mas que paneleirisse é essa ?! – ele
olhou para Erio, um pouco corado, e visualizou-a a rir-se, por fim ,
prosseguiu. – De qualquer das maneiras, horas no mundo humano são dias, se não
mesmo meses aqui. Tenham cuidado com o que fazem , ou teremos de esperar anos
por vocês.
Tamahome – Ele tem razão !
Sophie – Já cá faltava ..
Tamahome – Disseste alguma coisa ?
Sophie – Eu ? Deves estar a confundir-me ! - * assobia *
Poppy – Anyway, Erio , vamos sair daqui !
Erio – Yuuuuuuuuuuuuupi ! - * cute face *
Hotohori - Sacerdotisa de Suzaku ?
Poppy –
Poppy .
Hotohori –
Huh ?
Poppy – Quê
?
Hotohori agarra-lhe os ombros e sussura-lhe ao ouvido:
Cuidado com o que faz ..
A Poppy corou muito, e depois, quando voltou a si , deu-lhe
um empurrão.
Poppy – E-Está armado em meu pai ou quê ? Eu sei o que faço,
sou bem crescidinha. – desviou o olhar.
Sakie – Bem, vamos lá ! – pronunciei as palavras mágicas,
que não vou escrever, pois o segredo da magia NUNCA deve ser revelado (regra
restrita dos feiticeiros, yeah).
Quando estávamos a ser transportados pela minha magia, ouvi
uma voz: « Volta depressa, temos uma união a fazer, Sakie-chan .. »
Fiquei um pouco surpresa com aquilo, mas não me podia
desconcentrar ou estaria tudo perdido.
~No Mundo Humano~
Sakie – Chegamos ! – a voz ainda ressonava na minha cabeça,
mas não liguei.
Estávamos de volta ao sótão poeirento e maravilhoso do meu
avô. Estava um belo fim de tarde lá fora. Como uma tela enorme, cheia de
laranja, um pouco de amarelo e uns tons de rosa confundiam-se no céu. Sem
dúvida, um pôr-do-sol HUMANO.
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