sexta-feira, 24 de maio de 2013

Capítulo 20

FUSHIGI YUUGI DOKI!
Capítulo 20 - Ataque! (por Shiori Nightray)
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Eu, o Nuriko, o Tamahome e o Sr. Constipado, estávamos a meter uma mesa e cadeiras no jardim.  Tive uma ideia estranha, e até fiquei espantada a pensar se a ideia era mesmo “de mim”.
                Fui a correr para o meu quarto, sozinha. Sei que não devia ter ido sozinha pois os guardas estão mais a dormir do que a guardar aquele palácio (nem sei como foram admitidos a guardas, pois só por terem armas e tals armam-se em guardas e no fim levam ganda tareia dos outros) e o nosso palácio fica muito vulnerável a assaltos. Abri a porta do meu quarto e ouvi um barulho estranho que vinha dos arbustos do jardim. Virei-me para ver o que era. Não vi ninguém, mas vi sombras. Ignorei pois pensei que fosse o gato do Nuriko. Entrei no quarto e dirigi-me para a minha cama. Inclinei-me para debaixo dela e tirei de lá uma caixa grande. Abri a caixa e tirei cuidadosamente 5 garrafas. Eram de bebidas alcoólicas. Tinha muitas mais, mas pensei que para aquela ocasião 5 chegariam. Quando me levantei com as garrafas, deixei uma cair ao chão. Ouviu-se um grande estrondo de embate, e os vidros espalharam-se pelo chão.
- Mer…-parei. Ouvi a porta a fechar-se e ouvi o trinco da fechadura. Demorei pouco tempo a perceber que me tinham trancado dentro do meu próprio quarto. – quem está ai?
Não houve resposta. Corri para a porta e comecei a bater nela.
– Olá? Está aí alguém? Malta?
Não houve resposta, outra vez. Pela janela vi uns homens estranhos, familiares. O império inimigo ia atacar naquela noite o palácio, e ninguém fazia a menor ideia do que se ia passar.
- MALTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – comecei por gritar a plenos pulmões. Estavam um bocado longe do meu quarto mas consegui ouvir vozes perto. Tinham me ouvido!
- Shiori?
Reconheci  a voz, era o Nuriko. Fiquei feliz mas também infeliz ao mesmo tempo. E se os guardas lhe fizessem alguma coisa? Comecei a pensar coisas negativas.
- Nuriko! Estamos a ser atacados! Vai dizer ao outros!
- Não antes de te tirar daí! – e arrombou a porta com um simples soco. Às vezes fico estupefacta com a força de bruta-montes que ele tem, mesmo sendo tão magrinho. Ele pôs-me ao colo dele (não me perguntem porquê) e começámos a correr para junto das outras pessoas.
- Hotohori..e-estamos… a-a… s-ser… i-invad-d-didos! – disse eu a gaguejar, estava muito assustada.
- FOGOO! FOGO! – ouvimos alguém gritar.
Virámo-nos todos para trás e deparámos com uma senhora a fugir e a vir ter connosco. Era a cozinheira do palácio!
- OS TELHADOS ESTÃO A ARDER! AS SALAS ESTÃO A ARDER! FORAM OS GUARDAS DE SEIRYUU!
- Paneleiros do cacete… porquê hoje? E porque nos fazem isto? – disse o imperador.
Vi sombras a saltar de telhado em telhado. Tinham ido embora.
- E agora fogem como bebés.. – disse a Poppy.
O fogo começou a desvanecer-se. Tinham apagado-o rapidamente, e estava a começar a cheirar horrivelmente a coisas queimadas. O meu quarto estava a arder naquele momento, precisamente por causa do alcoól no chão e isso. Mas as minhas garrafas salvaram-se, graças a deus! E o meu quarto também. A festa foi cancelada.. mas não ficámos tristes. Ficámos felizes por aqueles guardas de meia não nos tivessem feito mal.
- Shiori hoje não podes dormir no teu quarto. – disse me o Hotohori. – cheira bastante a queimado e isso não é aconselhável, vais ter de dormir noutro quarto.
- Ela pode dormir comigo, não me importo. – disse o Nuriko.
- Vem para o nosso quarto, Shiori. – disse-me a Desumi.
- O-ok…
Fomos todos dormir. Já era tarde e não íamos ficar ali no jardim a ver o tempo a passar. As raparigas foram para um quarto e os rapazes para outro. Estava a ser um dia cansativo para todos nós, portanto fomos todos ganhar forças para o dia de amanhã.

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