FUSHIGI YUUGI DOKI!
Capítulo 4 – Notícias do “outro
mundo” {by: Lizz Maxwell}
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Acordei com o barulho da “feira” do dia que
estavam a fazer, sinceramente, podiam tentar ser um pouco mais silenciosos. No
entanto despachei-me e fui sentar-me lá perto para ouvir as coisas, coisas na
minha linguagem quer dizer notícias, recentes que andavam a passar-se. Por todo
o lado só se ouvia dizer que tinham aparecido mais duas
raparigas do “outro mundo”. Aqui tudo corre depressa, até tenho medo de cometer
algum erro.
- Sabem mais alguma coisa dessas tais raparigas?
– Perguntei eu
Ficaram todos a olhar para mim, e sim era normal,
eu que nunca quer saber nada ficar interessada no assunto era um espanto meio
estranho.
- Que foi já não se pode perguntar nada é? –
Retribui-lhes
- Menina – virou-se um guarda para mim – Pode
explicar-nos esse seu interesse repentino numas raparigas de um “outro mundo”
desconhecido?
- É apenas curiosidade visto que tudo o que
acontece por aqui é sempre muito normal. Ah! E aqui também estão sempre a falar
de Suzako, é normal que me interesse por um assunto que não conheço, certo? –
Resmunguei e para ser honesta não estava a gostar nada de como a conversa se
estava a virar – Já acabaram ou ainda há mais alguma coisa de interessante para
falarem comigo? Se bem que esta conversa nem está a ser interessante.
- Tu – Disse um guarda vindo de trás do outro –
Tu falas muito como uma das raparigas que apareceu ontem. Não vêm do mesmo
local pois não? – Disse-me ele desconfiado
- Ah! Uma “amiga”, huh? Sabes, eu não quero falar
mais com vocês por isso, se me dão licença. – E comecei a correr dali para fora
como uma personagem meia doida de anime no entanto bati contra alguém
- Ai! Vê por onde andas idiota! – Disse eu, mas
quando olhei para cima vi um rapaz de cabelo ruivo, era tão giro
- Desculpa? Tu é que vieste contra mim,
lembras-te? Não devias de andar por ai a correr! – Disse-me ele
- Ah, okey. Desculpa lá – virei a cara para o
outro lado – E já agora, quem és?
- Tasuki. E já agora, tens ali guardas a
perseguirem-te.
- Meu deus tinha-me esquecido. Adeus Tasuki. –
Disse eu apressadamente
- Poppy & Erio & Sophie –
- Malta toca a levantar! Temos de ir fazer
favores aos feirantes para EU poder ganhar dinheiro! – Disse o Tamahome
enquanto olhava para todos a dormir – Acordem! Eu quero ir ganhar o meu
dinheiro.
- Porque não vais tu sozinho? – Questionou a
Poppy meia a dormir enquanto lhe mandava a almofada à cara.
- Tens razão, se eu vender a almofada a um
sem-abrigo ele paga-me! Obrigada Poppy! – Disse o Tamahome todo contente
- Se é um sem-abrigo, não tem dinheiro idiota –
disse a Sophie.
- Não importa, eu obrigo-o a pagar!
- Ele realmente não tem miolos pois não? – Disse
a Poppy e todos abanavam as cabeças a afirmarem o mesmo
- Não querem vir, não venham! – E saiu disparado
para a feira
- De volta a mim -
Estava quase a despistar os guardas quando um
idiota montado num cavalo começa a gritar que eu estava mesmo ali, atrás da
casa. Era eu.
- Idiota, não sabes estar calado como uma mula? –
Respondi-lhe
- Posso estar calado se me pagares – disse ele
com uma voz meia estranha mas lá aceitei o “negócio” – Olhem está a ir naquela
direcção agora!
Comecei a fugir na direcção oposta, que por acaso
era a direcção da minha casa, que maravilha. Quando cheguei a casa vi que
estava lá o idiota que quase me denunciou, bem ele denunciou mesmo mas graças
ao dinheiro (que parvo mesmo) não fui denunciada.
- Que queres? – Perguntei-lhe eu
- Isso é que é vida, nem um obrigada nem nada.
- Tenho de te agradecer ainda por cima? Não te
chega ter-te pagado? – Resmunguei
- Oh, mas fica sempre bem agradeceres não? Ouvi
dizer que estavas a fugir dos guardas porque inicias-te uma confusão na feira
quando perguntaste sobre as “raparigas”…
- Sim, e?
- Queres te dê algumas informações? – Riu-se ele.
- Em troca de dinheiro outra vez, estou certa ou
não?
- Certíssima! – Disse ele – Já agora o teu nome?
- Lizz Maxwell e agora diz lá as informações que
tens! – E dei-lhe o dinheiro.
Começou por falar dos nomes, das aparências e de
como as achava estranhas. Estranhas, se as achava estranha então estou mesmo a
ver a ideia que tem de mim, que máximo.
- E porque é que os guardas disseram que eu
falava tal e qual como uma delas? – Perguntei
- Como a Poppy?
- Sei lá, não me deram nomes! – Disse-lhe
- Deve ter sido, afinal de contas foi ela que
falou mal contra o imperador, e com ele mesmo à frente dela! – Mal ele disse
tal coisa, fiquei chocada. Mesmo não sendo deste mundo, acho que iria no mínimo
tentar reduzir as palavras contra ele.
- Sim obrigada, já podes ir Tamahome.
- Fogo, nem uma gorjeta? E Como sabes o meu nome?
– Que pedinchão realmente
- Primeiro, nada de gorjetas. Segundo, na feira
falam bastante de um Tamahome pedinchão que faz favores ou conta coisas em
troca de dinheiro ou não diz ou faz nada.
- Que bonito sou famoso! Mas não recebo dinheiro
como os ricos… Que desilusão… - disse ele
- Mas vais-te embora da minha casa ou não
Tamahome? – Expulsei-o verbalmente da minha casa.
- Sim Sim, não te preocupes… - Disse ele –
Pagas-me para isso?
- SEU IDIOTA SAI!! – Peguei na vassoura e
“enxotei-o” .
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