FUSHIGI YUUGI DOKI!
Capítulo 22 – Seiryuu [by: Erio Kitami]
_______________
Quando acordei estava num quarto que me era estranho, com
uma grande dor de cabeça e estava sozinha, não me lembro bem de como vim para
aqui, lembro-me de estar a falar com a Poppy, de alguém me puxar e depois de ouvir
alguns gritos.
-Oh… vejo que já acordas-te – disse-me uma senhora a sorrir,
quando entrou no quarto, eu fiquei a olhar para ela muito desconfiada, a
senhora deve-se ter apercebido e continuou- não te preocupes não te vou fazer
mal.
-O-onde estou? – acabei eu por perguntar ainda desconfiada
da senhora.
-Estas em Kutou, mais precisamente no palácio.
-Ah…. Quero ir-me embora…. – disse-lhe com lágrimas nos
olhos.
-Não chores, mas por agora isso é impossível, primeiro tens
de vir comigo – disse-me ela enquanto abria a porta.
Eu acabei por segui-la, perguntava-me onde ela me levava mas
não perguntei nada, passado algum tempo parecia que finalmente tínhamos
chegado.
-Nakago-sama, a rapariga já esta aqui, ela pode entrar? –
perguntou a senhora quando batia a porta de um quarto, esta abriu-se passado
uns segundos e a senhora disse-me para eu entrar, assim o fiz na esperança de
acabar as coisas rápido para poder ir embora.
Quando entrei no quarto esperava-me um rapaz loiro também
com o cabelo algo comprido, neste sitio os rapazes devem ter algum fetiche por
deixarem o cabelo grande como as mulheres.
-Tu és uma das raparigas do outro mundo, que tanto se tem
ouvido falar certo? –começou ele por dizer, olhando-me a espera da minha
resposta.
-S-sim…
-Gostarias de ser a sacerdotisa de Seiryuu? – disse-me ele
com um estranho sorriso na cara.
-Ah…? Mas assim seria a inimiga da Poppy não? - disse eu
bastante confusa.
-Sim – respondeu-me ele muito directamente.
-Então não quero, ela é demasiado importante para mim… -
disse quase a chorar.
Ele ficou a olhar para mim durante algum tempo mas depois
acabou por dizer – não precisas de dar já a resposta, podes pensar durante uns
dias.
-Mas eu já disse que não quero… vou ter de ficar aqui? –
estava a ficar muito preocupada de ficar aqui “presa” durante uns dias.
-Não, podes voltar a Konan, mas terás de pensar nisto –
respondeu-me ele e depois abriu a porta do quarto.
Eu sai logo do quarto e fui me embora daquele sitio com a
ajuda da mesma senhora que me levou até a Konan, depois fui o resto do caminho
sozinha e acabei por me perder um pouco. Olhei para os lados a procura e acabei
por ver o Yukito mas ele estava com uma rapariga a falar muito alegremente. Não
queria acreditar no que os meus olhos viam por isso fui pelo lado contrario,
acabei por encontrar o castelo que era onde tínhamos combinado estar durante
uns tempos, mas não entrei logo, esperei acalmar-me e depois entrei, e fui até
ao quarto da Poppy, ela e as outras deviam estar lá.
-Posso entrar? – acabei por perguntar, pois nunca se sabia o
que podia estar a acontecer naquele quarto.
-Erio! – gritou a Poppy, mal abriu a porta. – estas bem?
-Ah… sim, esta tudo bem Poppy-tan – disse eu a sorrir.
-O que aconteceu? – perguntaram-me todas, eu acabei por
contar o que tinha acontecido em Kutou sem grandes preocupações, pois o meu
maior problema agora não era esse.
-Mas tu não vais ser a sacerdotisa de Seiryuu pois não?-
perguntou-me a Poppy preocupada.
-Claro que não Poppy-tan – disse eu a sorrir. – Mas não nos
devíamos preocupar com isso, pois amanhã é o grande dia certo?
Com isto o tema de acabou por ser esquecido e ficamos a
conversas alegremente, até o Yukito ter ido ao nosso quarto ver como eu estava,
parecia que só tinha chegado agora, acabamos por ir falar para o jardim.
-Não te preocupes, esta tudo bem – disse-lhe a sorrir
enquanto saltava de pedra em pedra alegremente.
-Erio, esta mesmo tudo bem? Estas estranha outra vez.
-Sim, mas mais importante… tiveste a fazer algo? – perguntei
eu enquanto olhava para ele.
-Sim, estive a tratar de uns assuntos nada de especial. –
respondeu-me ele com aquele ar tranquilo.
-Nada de especial mesmo? – reforcei eu.
-Sim, só estive a ver umas coisas em casa e isso…
-Ah okay – disse a sorrir e depois virei-lhe as costas . e
sussurrei – Deve ter sido a minha imaginação… mas é melhor prestar atenção… o
Yukito é meu.
-Erio disseste algo? – perguntou-me o Yukito.
-Não nada, agora vamos ter com os outros! – Agarrei-lhe no
braço e comecei a correr.
O resto do dia foi bastante normal.
Sem comentários:
Enviar um comentário